- Estávamos por ali todos a brincar, quando olhámos para a água no rio e vimos uma coisa estranha…
- Que coisa?
- A água do rio mudou ligeiramente de cor e começou a ondular, mas apenas numa zona muito específica, parecia formar um círculo perfeito! Muitos dos miúdos fugiram com medo. Mas não fomos todos embora. Lá permanecemos eu, o Tiago, o Pedro e uma miúda que até hoje não sei como é que se chamava...
- E então, o que era aquilo na água?
- Calma. Depois começámos todos a falar uns com os outros, estávamos com curiosidade mas tínhamos medo. Até que o Tiago, que era sempre o mais atrevido, saltou para água e nadou até ao círculo. Lembro-me perfeitamente que depois de lá chegar começou a simular que se estava a afogar, só para se meter connosco. Mas depois de passada a brincadeira a expressão dele mudou! Parecia bastante satisfeito e começou a gritar para irmos ter com ele, que a água ali estava quente e que provocava uma “sensação altamente”! A princípio ficámos reticentes mas depois, um a um, fomos ter com ele.
- E depois?
- Efectivamente, a sensação de prazer, naquela zona do rio, era inexplicável. Aquilo mexeu connosco, começámos a olhar uns para os outros e parecia que conseguíamos ler os pensamentos uns dos outros, todos em perfeita sintonia, como se fôssemos um só. Não sei como vos explicar isto melhor, mas era como se o rio nos tivesse unido com um único propósito.
Foi então que reparámos que a miúda ainda estava na margem do rio. Não tinha vindo ter connosco. De repente, olhámos uns para os outros e percebemos o que tínhamos que fazer. Na mente de todos nós, sem excepção, passou a mesma ideia. Tínhamos que ir até à margem ter com ela.
- Ter com ela? Para quê?
- Desculpem, não me julguem, mas a ideia que nos passou a todos pela cabeça foi…matá-la!
- O quê? Mas vocês eram miúdos pá!
- Foi o rio! Não percebem. Nadámos até à margem e nem precisámos de falar uns com os outros. Eu agarrei-a pelos braços, o Pedro pelas pernas e o Tiago começou a despi-la. Percebemos imediatamente que a ideia era torturá-la. O Tiago foi buscar um pau e…desculpem, mas eu nunca mais tinha falado nisto…desculpem.
- Chico, o que está feito não tem remédio. Não vale a pena chorares. Ninguém te está a julgar. Já todos percebemos que há aqui um conjunto de atenuantes sobrenaturais para o que vocês fizeram. Continua, é importante sabermos tudo.
- Bom, depois o Tiago enfiou-lhe com violência o pau na vagina e começou a penetrá-la repetidamente…
- Meu Deus do céu!
- Foi horrível. Entre as pernas dela não se via já mais do que sangue. Julgo que ela desmaiou quando o Tiago finalmente lhe deu com o pau na cabeça. Percebemos que ela já não estava a oferecer resistência e largámos o corpo dela. Depois, sem pensar duas vezes, abrimos uma cova, com as nossas próprias mãos, parecíamos cães. Nas nossas faces, inexplicavelmente, via-se prazer e regozijo. Não se via ódio nem violência, mas sim um prazer estúpido, como se aquilo fosse só mais um jogo dos nossos.
-Estou parvo…então e depois?
- Depois nada. Voltámos ao rio para nos passarmos por água, ficámos deitados nas ervas até secar a roupa e fomos embora. Nunca falámos sobre isto, nunca discutimos o assunto e nunca mais ouvimos falar daquela pobre miúda.
- Desculpa, Chico, não sei o que dizer…nem o que sinto acerca disto…
- E como achas que me sinto…não voltei a pensar nesta merda até hoje! Estou aterrorizado! Acho que isto para nós foi como um episódio da nossa vida que esquecemos de forma automática. Digo-te, com franqueza, que é como se me lembrasse de tudo na perfeição, mas algo me impedisse de pensar nisso estes anos todos. Nunca senti remorsos até hoje…
- Era importante tentares lembrar-te de mais alguma coisa…o que fizeram está errado, mas acho que ninguém merece o que eu vi na minha banheira. Desculpem falar assim…
- Pois, mas isto é tudo o que eu me lembro…mas porquê, o que achas de tudo isto?
- Acho que a miúda não morreu…
- Impossível, ela foi enterrada! Eu vi!
- Vocês eram miúdos, enterraram-na perto do rio, onde a terra é argilosa certamente, talvez numa cova superficial…
- Não sei, desculpa, não sei…não me lembro…
- Tenta lembrar-te do nome, da família dela...vocês tinham que a chamar nas brincadeiras…
- Não. Do nome não me consigo lembrar…mas…
- Mas o quê?
…
…
…
- Mas sei que ela se transformou numa bela mulher…
- O quê? Mas como é que sabes isso?
- Porque ela vem ali, agora mesmo, na nossa direcção!
- Tens a certeza que é ela?
- Jamais esqueceria aquela cara…nem que passassem mais 20 anos! Ajudem-me por favor tirem-me daqui!
- Que coisa?
- A água do rio mudou ligeiramente de cor e começou a ondular, mas apenas numa zona muito específica, parecia formar um círculo perfeito! Muitos dos miúdos fugiram com medo. Mas não fomos todos embora. Lá permanecemos eu, o Tiago, o Pedro e uma miúda que até hoje não sei como é que se chamava...
- E então, o que era aquilo na água?
- Calma. Depois começámos todos a falar uns com os outros, estávamos com curiosidade mas tínhamos medo. Até que o Tiago, que era sempre o mais atrevido, saltou para água e nadou até ao círculo. Lembro-me perfeitamente que depois de lá chegar começou a simular que se estava a afogar, só para se meter connosco. Mas depois de passada a brincadeira a expressão dele mudou! Parecia bastante satisfeito e começou a gritar para irmos ter com ele, que a água ali estava quente e que provocava uma “sensação altamente”! A princípio ficámos reticentes mas depois, um a um, fomos ter com ele.
- E depois?
- Efectivamente, a sensação de prazer, naquela zona do rio, era inexplicável. Aquilo mexeu connosco, começámos a olhar uns para os outros e parecia que conseguíamos ler os pensamentos uns dos outros, todos em perfeita sintonia, como se fôssemos um só. Não sei como vos explicar isto melhor, mas era como se o rio nos tivesse unido com um único propósito.
Foi então que reparámos que a miúda ainda estava na margem do rio. Não tinha vindo ter connosco. De repente, olhámos uns para os outros e percebemos o que tínhamos que fazer. Na mente de todos nós, sem excepção, passou a mesma ideia. Tínhamos que ir até à margem ter com ela.
- Ter com ela? Para quê?
- Desculpem, não me julguem, mas a ideia que nos passou a todos pela cabeça foi…matá-la!
- O quê? Mas vocês eram miúdos pá!
- Foi o rio! Não percebem. Nadámos até à margem e nem precisámos de falar uns com os outros. Eu agarrei-a pelos braços, o Pedro pelas pernas e o Tiago começou a despi-la. Percebemos imediatamente que a ideia era torturá-la. O Tiago foi buscar um pau e…desculpem, mas eu nunca mais tinha falado nisto…desculpem.
- Chico, o que está feito não tem remédio. Não vale a pena chorares. Ninguém te está a julgar. Já todos percebemos que há aqui um conjunto de atenuantes sobrenaturais para o que vocês fizeram. Continua, é importante sabermos tudo.
- Bom, depois o Tiago enfiou-lhe com violência o pau na vagina e começou a penetrá-la repetidamente…
- Meu Deus do céu!
- Foi horrível. Entre as pernas dela não se via já mais do que sangue. Julgo que ela desmaiou quando o Tiago finalmente lhe deu com o pau na cabeça. Percebemos que ela já não estava a oferecer resistência e largámos o corpo dela. Depois, sem pensar duas vezes, abrimos uma cova, com as nossas próprias mãos, parecíamos cães. Nas nossas faces, inexplicavelmente, via-se prazer e regozijo. Não se via ódio nem violência, mas sim um prazer estúpido, como se aquilo fosse só mais um jogo dos nossos.
-Estou parvo…então e depois?
- Depois nada. Voltámos ao rio para nos passarmos por água, ficámos deitados nas ervas até secar a roupa e fomos embora. Nunca falámos sobre isto, nunca discutimos o assunto e nunca mais ouvimos falar daquela pobre miúda.
- Desculpa, Chico, não sei o que dizer…nem o que sinto acerca disto…
- E como achas que me sinto…não voltei a pensar nesta merda até hoje! Estou aterrorizado! Acho que isto para nós foi como um episódio da nossa vida que esquecemos de forma automática. Digo-te, com franqueza, que é como se me lembrasse de tudo na perfeição, mas algo me impedisse de pensar nisso estes anos todos. Nunca senti remorsos até hoje…
- Era importante tentares lembrar-te de mais alguma coisa…o que fizeram está errado, mas acho que ninguém merece o que eu vi na minha banheira. Desculpem falar assim…
- Pois, mas isto é tudo o que eu me lembro…mas porquê, o que achas de tudo isto?
- Acho que a miúda não morreu…
- Impossível, ela foi enterrada! Eu vi!
- Vocês eram miúdos, enterraram-na perto do rio, onde a terra é argilosa certamente, talvez numa cova superficial…
- Não sei, desculpa, não sei…não me lembro…
- Tenta lembrar-te do nome, da família dela...vocês tinham que a chamar nas brincadeiras…
- Não. Do nome não me consigo lembrar…mas…
- Mas o quê?
…
…
…
- Mas sei que ela se transformou numa bela mulher…
- O quê? Mas como é que sabes isso?
- Porque ela vem ali, agora mesmo, na nossa direcção!
- Tens a certeza que é ela?
- Jamais esqueceria aquela cara…nem que passassem mais 20 anos! Ajudem-me por favor tirem-me daqui!
Uhuhu... muito bom e violento!...